Por Andreia Stanger (2020)

O primeiro passo para qualquer coisa que você faça na sua vida é o autoconhecimento!

Você precisa se conhecer para definir o que vai estudar, para definir uma carreira, para ter um relacionamento, para fazer um concurso, para tomar decisões!

Você precisa se conhecer para saber como você aprende, saber como gerenciar o tempo, quais as melhores horas do dia para estudos, como seu corpo reage aos diferentes tipos de atividade física, qual o número de horas que é suficiente para o seu sono, a influência da alimentação no seu desempenho, como você reage às derrotas, como se recupera dos tombos da vida, o quanto da opinião dos outros influencia suas decisões, etc.

Você deve estar se perguntando: o que isso tem a ver? Tudo! Só conseguiremos avançar se soubermos onde estamos e para onde queremos ir.

Sabe quando Alice pergunta ao Gato de Botas qual caminho deve seguir? Alice diz que não sabe e, então o gato diz: “se você não sabe para onde ir, qualquer caminho serve“.

A analogia é que você até pode saber para onde quer ir, mas se você não sabe onde está será extremamente difícil conseguir chegar lá. A partir do momento que você se conhece, fica mais fácil traçar as rotas para chegar no seu objetivo.

Há muitas formas para adquirir o autoconhecimento que vão desde livros até a terapia. De toda forma é importante que você dedique um tempo para pensar, refletir e se auto analisar. Sim, é necessário gastar um tempo considerável para isso, mas os benefícios serão muitos! E, com certeza, você irá ganhar tempo futuro, pois agirá de forma consciente e coerente com suas decisões, e isso pode ser o seu grande diferencial para outras pessoas na mesma situação.

Qualquer planejamento que você faça precisará dessa análise! Então que tal começar a pensar? O que te faz feliz? Quais são seus objetivos de vida? Quais são seus sonhos? Como você vai fazer para atingi-los? Quais serão as etapas necessárias?

O que achou desse post? Deixe sua opinião nos comentários!

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Por Andreia Stanger (2020)

A maior reclamação das pessoas é que não tem tempo para nada. Falta tempo para estudos, para malhar, para o lazer, para o trabalho, etc. Todos temos as mesmas 24 horas à nossa disposição e vemos pessoas fazendo muitas coisas como se o dia delas tivesse mais horas do que o dia das outras pessoas.

E você? Como gerencia seu tempo? Consegue fazer tudo que gostaria? Consegue ter tempo para o lazer, estudos, trabalho, estudos pra concurso, para a espiritualidade, atividade física, família e amigos? Você é daquele tipo que deixa tudo para a última hora? Você procrastina?

Há muitos fatores que influenciam a gestão do tempo como, por exemplo, não planejar o seu dia. Óbvio que mesmo para aqueles que planejam, muitos imprevistos podem acontecer num dia, mesmo tendo planejado, mas quem planeja sofre menos.

A gestão do tempo pode ajudar a diminuir o estresse e a ansiedade, pode fazer com que você consiga mais tempo livre, aumente sua produtividade e eficiência, pode te ajudar profissionalmente elevando sua reputação, além de fazer com que você consiga realizar vários objetivos e com isso te motivar mais!

Melhorar a sua gestão do tempo implica primeiro em você fazer um diagnóstico para saber como está utilizando o seu tempo, descobrir o que está roubando seu tempo. Será que você fica muito no celular? Na TV? Jogando? Navegando na internet?

Aliás, você sabe quanto tempo gasta em cada coisa? Que tal, por uma semana anotar quanto tempo você usa para tudo? Pegue um caderno e anote todas as atividades que você faz, inclusive questões de higiene pessoal, alimentação, dormindo, no transporte/deslocamento.

Após esse levantamento faça uma análise e descubra se você está gastando tempo com coisas que não te acrescentam, se é possível terceirizar algo (transferindo a responsabilidade para outra pessoa), se você consegue otimizar, como por exemplo, ao andar de ônibus conseguir fazer alguma leitura ou ouvir um áudio. Verifique como você pode melhorar.

Possivelmente ai você já terá um bom resultado. Em seguida, planeje a semana seguinte, e coloque na agenda tudo que é importante. Deixe um tempo para tudo que é necessário. Vá fazendo ajustes até encontrar uma forma de gestão de tempo que atenda às suas necessidades.

Não se esqueça de passar aqui nos comentários e deixar seu depoimento se este post lhe ajudou de alguma forma!

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Por Andreia Stanger (2020)

Você é uma pessoa comprometida? Você cumpre o que promete fazer? Quantos compromissos assume e não consegue cumprir? Qual é o seu grau de comprometimento no trabalho, estudos ou com você mesmo? Aliás, já parou para pensar nisso?

As palavras compromisso e comprometimento derivam do latim compromissus e compromittere que significam “com” (junto de) e “promittere” (prometer, garantir). Assim, de forma simplificada significam “fazer uma promessa”.

Os motivos pelos quais as pessoas não cumprem algo acordado são muitos. Geralmente “culpa-se” algum fator externo que podem ser reais, ou não: de fatores ambientais a problemas de trânsito, falta de tempo dentre outros “imprevistos “ou simplesmente inventam uma “mentirinha” ou uma “desculpa inocente”, que pode, ou não, funcionar.

No ambiente corporativo esse tipo de atitude é bastante desprezível, pois com atitudes como estas o profissional acaba depondo contra si mesmo. Nos outros ambientes também não é bem visto, mas geralmente as pessoas são mais tolerantes em compromissos sociais, entre amigos e familiares.

Se as pessoas não conseguem se comprometer com os outros porque se comprometeriam consigo mesmas? Eis o motivo porque muitas pessoas dizem que vão fazer dieta, exercícios físicos ou mesmo estudar para concurso e em pouco tempo interrompem. Falta-lhes comprometimento consigo mesmo! Falta prioridade.

Tenho uma história para ilustrar isso. Quando estava fazendo meu mestrado, meu orientador me cobrou o andamento da dissertação e eu soltei que estava sem tempo e eis que ele me devolve: “é falta de tempo ou de prioridade?”. Calada estava, calada fiquei. Ele realmente tinha razão, pois se eu tivesse dado prioridade para a dissertação não precisaria usar a desculpa do tempo, haja vista que tempo todos temos. Basta saber com o que estamos dedicando nosso tempo, não é mesmo? Depois desse episódio nunca mais reclamei de falta de tempo!

Assim devemos agir em relação aos nossos compromissos. Só nos comprometer com o que iremos efetivamente cumprir.E seja honesto se não conseguir cumprir! Isso é importantíssimo! Principalmente honesto com você mesmo(a)! Comprometa-se com seus sonhos e objetivos e você verá os resultados aparecerem! Não há formula mágica, mas sim esforço, dedicação e comprometimento. Sucesso!

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Por Andreia Stanger (2020)

Você já parou para pensar que talvez você aprenda melhor assistindo vídeos? Ou talvez fique mais à vontade ouvindo, ou lendo, ou fazendo resumos?

Você já tentou repetir uma técnica de estudos que alguém disse que foi o segredo do sucesso dela, mas no fim descobre que para você não funciona e em pouco tempo você fica desmotivado(a) e se achando um fracassado(a)?

Pois é! O que funciona para determinada pessoa não funciona para os demais, inclusive para você, porque somos únicos e temos perfis diferentes de aprendizagem. A forma como respondemos aos estímulos é diferente e cada um pode responder de forma diferenciada na assimilação, ou não, de um determinado conteúdo.

Há várias teorias que buscam explicar os diferentes estilos de aprendizagem e há muitas variáveis como perfil, faixa etária, contexto em que vive, dentre outros. Hoje vamos conhecer a Teoria VARK (Visual, Auditory, Reading and Kinesthetic), criada por Neil Fleming e Charles Bonwell que divide os estilos de aprendizagem em 4 grupos:·

• Visuais: os visuais aprendem por meio de imagens, gráficos, fórmulas, diagramas textos. São aqueles que gostam e ler, prestam atenção no que é escrito no quadro, gosta de fazer anotações durante as aulas e gosta de fazer listas. Aprende melhor anotando à mão. Sons podem distrair. Precisa de ambiente tranquilo.Prefere estudar sozinhos.·
• Auditivos: aprendem melhor por meio de podcasts, áudiolivros, documentários. Repassam o conteúdo em voz alta, lembram o que foi dito com facilidade, podem ouvir música ou deixar a TV ligada enquanto estudam, costumam sussurrar as palavras enquanto lêem. O vídeo pode atrapalhar, prefere só ouvir. Preferem estudar em dupla.·
• Leitores/escritores: aprendem melhor por meio de texto. Podem utilizar listas, textos escritos e podem transformar gráficos e diagramas em frases escritas. Aprendem lendo e reescrevendo.·
• Cinestésicos: aprendem melhor na prática, utilizam mapas mentais, estudam de pé, caminhando. Não aguentam ficar muito tempo parados. Fazem várias coisas ao mesmo tempo enquanto assistem aula (praticar esportes, fazer exercícios, rabiscar, etc.). Preferem a interação e estudos em grupo.

Quer fazer um teste para descobrir o seu estilo? Clique no link abaixo.
https://vark-learn.com/questionario/

As duas maiores pontuações são os seus estilos predominantes.

E ai? Qual é o seu estilo? Conte nos comentários!

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Artigo de Andreia Stanger (2018)

Praia de Tamandaré. Créditos Andreia Stanger

Sabe aquele livro que você tem na estante e nem sabe como ele foi parar lá? Pois é, foi assim com este. Sempre gosto de levar/comprar livros nas viagens. Comecei a ler despretenciosamente o livro “Trabalhe 4 horas por semana” de Timothy Ferriss e o cérebro começou a dar nó. Parei! Pensei que precisava recomeçar a ler e, anotar!!

Na volta da viagem, dois meses depois, retornei a leitura e conclui antes de pousar no destino (algumas tantas horas depois). Simplesmente devorei o livro! Aliás, eu gosto de livros que me prendam a atenção e que eu não consiga largar até concluir.

O que tem o livro de tão espetacular além do título? Já pensou em trabalhar apenas 4 horas por semana, fugir da rotina, viver onde quiser e ficar rico? Sonho de consumo, não é mesmo??? Pois é! O livro é cheio de perguntas muito intrigantes, como essa: o que você faria se não houvesse mais aposentadoria? Já pensou nisso? Se você trabalhasse a vida toda e não tivesse a perspectiva de parar de trabalhar? Morrer, literalmente, trabalhando?

Considerando o cenário atual isso é bem possível de acontecer, não é mesmo? E também pode ocorrer de você ficar doente ao se aposentar e não poder aproveitar mais a vida como imaginou, ou mesmo nem chegar vivo lá! E ai aqueles planos todos que fez para quando se aposentasse nunca serão realizados. Triste, não?

A solução? Tirar mini-aposentadorias no decorrer da sua vida. Aproveitar oportunidades como férias, tirar um ano sabático e até mesmo driblar o sistema e fugir do trabalho (Ops! Não fui eu quem deu ideias… foi o autor do livro). Tim Ferriss não apenas mostra de forma clara como viabilizar as mini-aposentadorias, mas também apresenta uma lista enorme de realizações que fez como: tetracampeão mundial de vale-tudo, campeão nacional chinês de kick boxing, dançarino de break da MTV de Taiwan dentre várias outras coisas incríveis. Como ele fez isso tudo? Leia o livro!

Mas vou adiantar o segredo principal do livro: fazer coisas que você gosta ainda hoje. Não esperar para quando se aposentar. Simples assim!

Vamos raciocinar com exemplos: já pensou se o seu sonho pra aposentadoria é ter uma pousada e aí quando você se aposenta, monta a tal da pousada e descobre que foi uma péssima ideia? Que você precisa trabalhar mais do que nunca, que não tem horário, feriado, sábado e domingo?? (Nada contra quem tem ou sonha em ter uma pousada! Que fique claro!) Você vai passar a vida toda trabalhando em prol deste objetivo e descobre que é uma grande m.! Tarde demais! Sinto muito! Já era! Finish! The end!

Outro ponto muito interessante é que as pessoas se matam de trabalhar para ter um carro modelo x ou um apartamento “top das galáxias”, se privam do cafezinho, das viagens de férias com a família, tudo em prol desse sonho. E ai quando conseguem já não tem mais graça e partem para outros objetivos (agora um barco, depois um iate, outro carro, uma moto, uma casa na praia, e assim por diante). E vai ter que trabalhar mais ainda pra pagar o seguro, comprar acessórios, para aumentar a segurança, afinal de contas bens valiosos exigirão maior cuidado e lá vai você novamente sacrificando pequenos prazeres em nome deste seu grande novo objetivo. E assim continua nessa espiral de sempre ter algum objetivo, algo a ser conquistado. Não relaxamos nunca!

A felicidade só existirá quando adquirir tal coisa. Então a gente deixa pra ser feliz quando passar num concurso, ou quando tiver um carro, ou quando adquirir a casa própria e assim por diante… vamos postergando a felicidade acreditando que ela estará lá na aposentadoria.

Aqui eu gostaria de fazer um relato de um episódio que aconteceu durante uma viagem. Estava eu na fila da imigração, fila enorme aliás, e uma senhora brasileira puxou papo. Ela me perguntou se eu já havia viajado para Buenos Aires (eu estava indo pra Bariloche) e me fez algumas perguntas sobre a cidade. Confidenciou-me que estava aposentada e entrou para um grupo no Facebook chamado “Mulheres que viajam sozinhas” e que essa era sua primeira aventura, sua primeira viagem internacional e também sua primeira viagem sozinha e estava um pouco apreensiva. Dei algumas dicas para ela e ai ela me relatou algo que fiquei estupefata.

Ela e o marido haviam trabalhado a vida toda para construir um sobrado enorme. Se privaram de várias coisas, nunca viajavam pra poder construir a casa e então quando ficou pronta … se separaram, um dos filhos mudou-se de cidade e ficou ela e o caçula na casa gigantesca. O pior de tudo, ela não queria mais morar ali porque não tinha mais sentido e também estava com dificuldade para vender o imóvel devido à crise. Disse-me que se arrependia de ter trabalhado tanto para construir sendo que aquela casa nem a fazia feliz. Foi um encontro rápido numa fila de imigração, possivelmente nunca mais a verei, mas foi de grande aprendizado para mim. Aquelas coisas que o destino nos proporciona para que a gente aprenda com os outros.

E ai eu lhe pergunto: será que realmente você precisa trabalhar tanto para comprar coisas que você não precisa? Ou guardar coisas que não usa mais? Já notou o tanto de coisa que acumulamos? No momento da leitura e também ao assistir um documentário do Netflix chamado Minimalismo tive um surto psicótico e comecei a me desapegar de um monte de coisas.

Essas foram apenas algumas das reflexões que o livro me rendeu. Outras tem a ver com produtividade, como você fazer seu tempo render mais e ser mais eficaz, não perder tempo com besteira, terceirizar atividades e, principalmente, despertar o empreendedor que existe em cada um de nós.

Aposto que você quer saber como ficar rico trabalhando só 4 horas por semana não é mesmo? O autor dá várias dicas, mas o grande e real significado sobre ficar rico é ter tempo e mobilidade. Como assim? Ah, não vou contar tudo não é mesmo? Sugiro que você adquira o livro e faça anotações no decorrer da leitura, pois tenho certeza que muitas ideias irão surgir. A sensação que tive ao ler é que meu cérebro estava se expandindo a níveis inimagináveis, fervilhando de ideias. O mais incrível que muitas das coisas que ele sugere são simples de se fazer e implementar. E aí você se questiona: como eu não pensei nisso antes?

O mais importante do livro, e que fique claro que não se trata de um livro de autoajuda, é o questionamento que nos remete: você é feliz hoje?? Ou vai esperar ter algo ou vai esperar se aposentar para ser feliz? Boa leitura!

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Por Andreia Stanger (2021)

Fiz um post no Linkedin que viralizou de uma forma impressionante! Nele eu dizia “Ninguém se importa com sua história até você vencer! (mantenha-se em silêncio!)” . Acompanhada da imagem do meu distintivo, caneca e papel de parede do computador, estava um texto que sugeria para que as pessoas estudassem e trabalhassem em silêncio, justamente porque existe inveja, pessoas torcendo contra e que é importante cada qual manter a sua saúde mental e evitar cobranças.

Pois bem, foram milhares de visualizações, milhares de “gostei”, “parabéns” e “amei!”, além milhares de comentários! Antes de eu continuar: uau!! Incrível o que uma publicação despretensiosa pode alcançar neste meio digital! Gratidão a cada um de vocês!!

A maioria das mensagens foram positivas, acompanhadas de frases de apoio, de parabéns, marcações de outras pessoas… foi realmente incrível! Mas, como tudo na vida, há as pessoas que criticam e isso faz parte. Muitos falaram que discordavam, explicaram seu ponto de vista e eu respeito a opinião. Juro! De verdade!!

Uma coisa importante sobre mim que eu prezo muito, é que a mensagem precisa ser clara. Além de perita sou professora e, se o aluno não entendeu, não vejo problema algum em explicar uma, duas, dez vezes! E é por esse motivo que estou aqui para explicar algo que a imagem por si só deveria dizer.

Vamos lá! Primeiro ponto: a postagem não tem nada a ver com o meu trabalho ou colegas. Não preciso trabalhar em silêncio devido a algum problema de gestão/organização, realmente não tem nada de secreto, ou que precise ser feito em silêncio e mantido em segredo no trabalho. Por outro lado, não preciso vir aqui e expor para vocês o quanto é difícil o meu trabalho. O trabalho é pesado? Sim! Muito! Preciso expor? Desnecessário! Minha forma de lidar com isso de uma forma positiva é ser voluntária em dar palestras para alertar pais e responsáveis sobre abuso sexual infantil, da importância de cuidar das crianças e adolescentes e não as deixarem navegando pela internet sozinhas, participando de redes sociais ou games sem a devida supervisão.

Segunda questão: vejo muitas pessoas que tem sonhos e não os realizam. A postagem é para elas! Você tem um sonho de ter um carro X? Ou viajar para um determinado lugar? Ou trabalhar numa determinada empresa? Excelente! Faça algo! Não fique esperando cair do céu! Mas, sinceramente, opinião da Andreia, você não precisa contar isso para todas as pessoas! Tem que esconder? Não! Mas conte para pessoas que REALMENTE se importam com isso e vão te apoiar! Família? Não necessariamente, também!

Sabe por quê? Porque vão fazer cobranças, mesmo que façam isso de forma inocente, assim como invejosos, gente torcendo contra ou até mesmo sabotar, mesmo que você não acredite ou não aceite.

Vou dar um exemplo prático do que postei. Tenho muitos mentorandos que estão estudando para concursos e a maioria deles não está contando isso para o mundo, apenas para pessoas muito próximas. Por que fazem isso? Para se protegerem. Vai que eles não passam? Já pensou? Ou ainda para não serem interrompidos (já que o tempo é precioso) para responder perguntas do tipo:

– “Tá estudando pra qual concurso? Ah, esse é muito difícil! Não vai passar!”

– “Você não acha perigoso ser policial/juiz/promotor?”

– “Eu, se fosse você, não faria concurso, melhor ficar no seu emprego atual, ficar com o que está garantido”

– “Não é melhor você fazer um concurso mais simples?”

– “Nunca vi alguém conseguir passar trabalhando. Precisa ter tempo livre para estudar”

– “Você está muito velho(a), melhor desistir”

– “Ô amor, você não precisa fazer concurso, eu cuido das contas da casa”

– “Vai lá! faz sim o concurso” (e por trás a pessoa pensando: “não vai passar nunca”)

– “Foi bem? Qual o resultado? Passou? Ah que pena… achei que você iria passar”

Tem noção do que esse tipo de comentário pode fazer na vida de uma pessoa? O tanto que pode atrapalhar o foco dos estudos? O quanto atrapalha a saúde mental?

Vida de quem estuda para concurso não é fácil. Da mesma forma de quem está correndo atrás dos seus sonhos (sejam eles quais forem!)

A pessoa tem que lutar diariamente contra seus próprios pensamentos, tem que gerenciar trabalho/família/amigos/compromissos com estudos, precisa abrir mão de muita coisa, precisa economizar, tem que fazer malabarismos pra conseguir tempo (ah, o tempo.. sempre tão escasso !)… realmente, não é fácil!

Sinceramente, eu acho que é muita coisa para gerenciar, concordam? Por que então incluir mais um fator estressante?? Melhor ficar quieto e gastar o tempo estudando/trabalhando em prol dos seus sonhos! Não seria melhor guardar essa energia com o que realmente vale a pena?

Vá lá e realize! E depois disso orgulhe-se, orgulhe-se muito do que realizou! E então conte ao mundo! Foi neste sentido a minha postagem, espero ter sido mais clara!

E se você não concordar, tudo bem! Mundo que segue e continuamos amigos(as). Sem problemas!! Juro que não vai me magoar! Sucesso!!

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Por Andreia Stanger (2018)

Você já parou para pensar que só precisa de uma, apenas uma vaga? Maluquice? Não! Realidade! Não interessa para qual cargo você faça o concurso, você só precisa de UMA vaga.

Muitas vezes as pessoas não fazem um concurso porque são poucas vagas, achando que não vão passar, que não tem chance. Quando sai a relação de candidato/vaga o desânimo aumenta ainda mais. A derrota começa aí! Não acreditar em si mesmo, não achar que é capaz!

Há vários fatores que levam um candidato ao sucesso em um concurso, porém alguns são fundamentais: tranquilidade, confiar em si mesmo e fé. Lembre-se disso!

Muitos alunos e ex-alunos me procuram perguntando o que fiz pra passar no concurso e relatam que não sabem se tentam porque são apenas x vagas. E a minha pergunta sempre é a mesma: “quantas vagas você precisa?” A resposta vem junto com o riso: “apenas uma”. E eu: “Então? Por que você não tenta? Se não tentar, não vai saber!”. A minha história é atípica (porque não estudei), mas mostra que é possível passar num concurso, sim!

Na época que passei no concurso da Polícia Federal, morava no Acre, trabalhava de 2ª a 6ª feira em três locais diferentes, das 7:30 às 23:30 horas e no sábado, como não estava “fazendo nada”, aceitei o convite pra dar aula de informática básica numa sala de um preparatório pra concursos montada por um amigo, haja vista que naquela época não havia cursinhos em Rio Branco.

Eis que surgiu o concurso da Polícia Federal, olhei o edital (15/07/2004) e escolhi pra Perito Criminal Federal – área 3 (Informática) porque achei a descrição do cargo interessante e estava alinhada com minha formação. Não considerei que o cargo exigia o maior número de conteúdo para estudar e nem me importei que tivesse apenas uma vaga. Exatamente, UMA vaga. Meu objetivo? Fazer a prova do concurso para poder falar para meus alunos qual era a sensação de fazer uma prova de concurso, explicar a respeito de situações de nervosismo, de stress, como eram as questões, como os candidatos se comportavam etc.

Tempo para estudar? Bem, como eu relatei, não tinha tempo durante a semana, então minha estratégia foi imprimir uma prova do CESPE e aí quando deitava na cama, já passado da meia-noite, fazia uma prova por noite, conferia o gabarito e só. No sábado, após ter dado aula o dia todo, ia para o salão porque toda mulher precisa ter a dignidade das unhas e do cabelo restaurados, e, enquanto isso, lia um resuminho desses de direito.

No dia da prova, o Acre foi invadido por concurseiros do Brasil todo que tinham a ideia de que lá seria fácil passar. Colapso na cidade: os voos e hotéis lotaram a ponto de cobrarem por colchões nos corredores e pessoas pedindo pra se hospedarem na casa de conhecidos (lá em casa mesmo teve gente se hospedando). Foi um dos locais mais concorridos do Brasil.

Chego na sala pra fazer a prova e tem muitos alunos meus, mas muitos mesmo, fora uma quantidade imensa de concurseiros que ficavam fazendo aquela pressão demoníaca: “ah, faz um ano que parei de trabalhar só pra estudar para este concurso”, “tem 3 anos que estou estudando pra esse concurso”, “já passei em outros concursos, mas quero esse da PF”, “professora, vai embora!”. E eu lá com meus botões: “preciso pelo menos ficar entre os mais bem pontuados porque senão vou perder minha moral em sala de aula”. E como vocês sabem, aluno é especialista nisso! Muitos falariam sem dó, nem piedade: “Você viu o resultado da profa. Andreia no concurso? Fui melhor que ela!”

Eu com minha vasta experiência (nenhuma) de fazer concurso, respondi o que sabia, o que não sabia, chutei. “Como assim?? Você chutou numa prova do Cespe?”. Sim, chutei! Respondi TODAS as questões, mesmo sabendo que uma questão errada anulava uma certa.

Fiz a questão dissertativa, passei a limpo e terminei a prova com mais ou menos 1h30m. Poderia ter ido embora, mas eu queria levar a prova pra conferir o gabarito. O que eu fiz? Deitei a cabeça na carteira e dormi! Sim, isso mesmo! Dormi em cima da prova, em berço esplêndido! Apaguei mesmo! Sorte que não babei e nem borrei a prova (rs).

Conferi o gabarito no dia seguinte e não fui nada de excepcional, fiz um pouquinho a mais da pontuação mínima exigida em cada parte. O importante é que não zerei em nenhum dos deles.

Como sabem, o concurso da Polícia Federal tem várias etapas e após a prova escrita há várias outras: prova física, exames médicos, psicotécnico, investigação social, etc. Para cada vaga de concurso chamam cinco candidatos para disputar na prova física (vulgo TAF), ou seja, no meu caso como havia apenas uma vaga seriam cinco pessoas que seriam convocadas para a segunda fase.

Acordava todos os dias antes das 6 da manhã para olhar se havia saído o resultado (o Acre tem 2 horas de fuso horário e 3 quando em horário de verão). Um belo dia (27/10/2004) saiu o resultado, busco a relação do Estado do Acre, corro os olhos para a parte de peritos, área 3 – Informática… tento localizar os 5 classificados para ver se meu nome estava lá (lembrem-se que eu não podia ficar numa posição ruim ou teria que encerrar minha vida de professora!)

Surpresa! Não havia cinco classificados! Como assim???

Havia apenas uma pessoa classificada para a segunda fase, ou seja, todos os demais não fizeram o mínimo em cada bloco e foram desclassificados. Sabe quem era essa pessoa??

Sabe quando você olha, lê algo e não acredita?? Era eu, incrédula total! Os vizinhos, naquele dia, foram acordados com os meus gritos!

Eu só precisava de UMA vaga e fui para segunda fase sozinha! Não havia outros candidatos para disputar a prova física. Era apenas eu contra eu mesma! E, pior, quase que eu perco! Mas isso é história para outro artigo!

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